é a gruta do lago azul, em Bonito, esse momento.
Sempre desconfiei que a poesia fosse azul
a palavra poesia tem cheiro de azul
é azul como o infinito,
como o som de risos,
azul como a melancolia de uma lágrima,
azul enfim como o nada,
como o mundo,
a água,
o céu...
e sentimentos blues.
Mas fui tomada pelo espanto ao ver assim, frente a mim, a poesia em estado primordial, lagoa azul, azul, azul...
Mergulhar em seus laços, conhecer suas entranhas, sentir seu liquefeito toque em meio ao sol de setembro...
E de repente abracei-me de poiesis,
fui poema, poesia, prosa e rima.
Em mergulhos-emoções poder tocar
e ser tocada pela própria poesia?
Talvez lá, seja o lugar...
e ser tocada pela própria poesia?
Talvez lá, seja o lugar...
Um comentário:
A delicadeza da tua poesia me enterneceu...Belíssimo blog.
À propósito, também uso All Star (mas sou roqueira...rs)
Abraço
(contadoradeestrelas.blogspot.com)
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