Ah! Meu amor, como desejei dar-te um poema!


Ah! Meu amor, como desejei dar-te um poema!

Sim, bem sabes do meu amor, por ti e pelos versos!

Das minhas paixões, da alma e do corpo, és soberano!

Conheces cada estremecimento meu quando me olhas.


O que não sabes, amor meu, é da saudade que me envolve.

Quando não estas comigo e desejo-te urgente ao meu lado

Não sabes da angustia diante da tela, do abandono, do tédio.


Ah! Meu amor, como desejei dar-te um poema!

Que fosse o retrato claro, límpido e perfumado do nosso querer

Enluarado como meus sentimentos florescendo quando me tocas

Ensolarado como as tardes domingueiras de nós dois.


Os versos seriam meus beijos sorvendo a doçura da tua pele

Rimas ousadas roçariam nossos sentidos trêmulos de emoção

O ritmo os suspiros de quando juntos estivemos


Ah! Meu amor, como desejei dar-te um poema!

Imagens surpreendentes de nós dois invocariam suspiros líricos

Que fosse como a canção doce dos meus passos a sua procura

Um poema pleno, sinestesias de nossos mesclados sentidos.


Mas sem você a poesia reluta, a inspiração atormenta-me

Os poemas escondem-se enquanto o papel aguarda ocioso

E meus pensamentos entregam-se translúcidos a tua ausência


Ah! Meu amor, como desejei dar-te um poema!

E peço que voltes logo aos meus braços, meus versos desejam versar

As rimas pedem para brincar, ousar, arriscar...

Pois sem ti não há poesia, sem ti não há vida, só contemplação!


Ah! Meu amor, como desejei dar-te um poema!

Dou-te apenas estes versos tolos ao som de uma canção qualquer

E meus suspiros a espera que voltes, para mais uma vez, amar!

3 comentários:

Anônimo disse...

Do retrato, um sentimento nos suspiros da paixão que invade o coração perfumado do poema... Uma doçura de saudade, carregada de emoção... Um céu que sorve límpido desejo guardado e bem mais que ensolarado, transporta suspiros, roça beijos e estremece a sensação que do desejo, invade os sentidos pela emoção... Grande garota! O pássaro adora tuas composições.

Anônimo disse...

Amei teu poema. Eu também desejei muito dar um poema a alguém muito querido, ora consegui, ora não, principalmente quando a tristeza era profunda...
Lindo poema! Amei!

stenio disse...

Como desejei dar um poema aos muitos amores da minha vida.Para um ou outro consegui dar, às vezes até, com ajuda sua, como foi o caso de Lagoa Azul, em que eu faço um quase plágio. Gosto muito, muito mesmo de (De)amores virtuais, que nem sei se se escreve assim, mas já arranjei uma boa briga porque pensaram que era meu. Quem me dera!
Visite o meu, dê-me a honra.

http://mulheresperolas-stenio.blogspot.com/2015/04/traumas.html?spref=fb

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