Inocentes Indecências

Chegue junto ao meu corpo não desejo só um toque
Somos tato descobrindo inocentes indecências.

Chegue junto ao meu corpo estremeço ao teu lado
Tua luz ilumina meus traços, se te beijo não me deixe
Ao contrário...unidos sem pudores nem mistérios.

Chegue junto ao meu corpo em turvos recantos
Quero-te impregnado aos meus seios pálidos
Em pudores e mistérios acendemos sonhos áureos.

Chegue junto ao meu corpo mergulhamos nesse amor
Sem superfícies vãs, somos malícia ensolarada,
Em amanheceres inocentes apenas passos cálidos.

Mergulhamos oscuros renasceres, apenas um, insolitários...
Erguem-se castelos azuis em suas mãos...
Mãos que tocam afagando solidão enluarada.

De tua boca em fome o meu colo claro
Orvalhe tua face em róseas pétalas
Só de amor, ousamos em atalhos raros.

Chegue assim pertinho planando amanheceres,
Estrelas avisantes... anoiteço em teus olhos
Teu gosto eu gosto, ilumine os meus lábios.

E me envolva em sombras, diamantes veludosos
Perco a inocência em teu conforto sólido
Somos laços ávidos densos de silêncio sem fim.

Chegue assim pertinho... te quero junto ao meu corpo
Almas destinadas a sementes de mágicos jardins.
Atalhos raros ousam somente quem sabe amar.

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