— Por que você lê tanto nona?
— Aqui nos livros eu vivo de novo tanta coisa que já passou.
— Então ler é matar uma saudade?
— Também...
— E não quer viver coisas novas?
— Em dias nublados sacio a saudade.
—...?
— Em dias de sol, até de pára-quedas já saltei. Cada linha de um livro tem vida, doa vida, não se importa em dividir-se com tantos e tantos leitores...
— Essa vida ai é diferente dessa real, nona?
— É uma vida que te revela, te ajuda a entender o que você chama de real, cada personagem, cada olhar entre os personagens te ajudam a entender os olhares que você lançou ou lançará.
— Deu vontade de conhecer mais dessa vida, mas tem tanta tarefa, depois quero brincar, acho que nao vou querer escolher entre a vida dos livros e a vida real, nona.
— Essa vida dos livros é um espelho da alma Drica, te mostrando os caminhos e possibilidades de cada escolha que fizer nesses anos que te aguardam.
— Nona...
—...
— Às vezes quando você lê, e tem os olhos cheios de lágrimas, parece triste, mas depois fica tão feliz, as vezes ri sozinha, eu não entendo bem.
— Você também, Drica, quando tiver os passos vacilantes, os olhos e o coração cheios de um mundo que provou entre lágrimas e risos, poderá viver por estas linhas, o que sua alma gosta, as escolhas que não fez e, por vezes, pensar em como poderia ter sido se fizesse. Um mundo já viveu, e onde vai reencontrar-se nos risos e lágrimas destes personagens, e como eu, amar a literatura pelo que ela tem de melhor...
— O quê Nona? O quê tem de melhor nos livros?
— Gente, Drica! Gente como eu e você, sonhando, sentindo saudades, vivendo e aprendendo que sempre algo de novo pode acontecer. Como agora mesmo estou aprendendo com você.
— Não sei não, nona, parece meio complicado, mas... é como quando a menina da história chuta o bandido e corre e a gente fica tão feliz como se fosse a gente?
— É sim, Drica, isso mesmo.
— Vó...
— Diga, meu anjo, o que é?
— Você me dá um livro?
— Aqui nos livros eu vivo de novo tanta coisa que já passou.
— Então ler é matar uma saudade?
— Também...
— E não quer viver coisas novas?
— Em dias nublados sacio a saudade.
—...?
— Em dias de sol, até de pára-quedas já saltei. Cada linha de um livro tem vida, doa vida, não se importa em dividir-se com tantos e tantos leitores...
— Essa vida ai é diferente dessa real, nona?
— É uma vida que te revela, te ajuda a entender o que você chama de real, cada personagem, cada olhar entre os personagens te ajudam a entender os olhares que você lançou ou lançará.
— Deu vontade de conhecer mais dessa vida, mas tem tanta tarefa, depois quero brincar, acho que nao vou querer escolher entre a vida dos livros e a vida real, nona.
— Essa vida dos livros é um espelho da alma Drica, te mostrando os caminhos e possibilidades de cada escolha que fizer nesses anos que te aguardam.
— Nona...
—...
— Às vezes quando você lê, e tem os olhos cheios de lágrimas, parece triste, mas depois fica tão feliz, as vezes ri sozinha, eu não entendo bem.
— Você também, Drica, quando tiver os passos vacilantes, os olhos e o coração cheios de um mundo que provou entre lágrimas e risos, poderá viver por estas linhas, o que sua alma gosta, as escolhas que não fez e, por vezes, pensar em como poderia ter sido se fizesse. Um mundo já viveu, e onde vai reencontrar-se nos risos e lágrimas destes personagens, e como eu, amar a literatura pelo que ela tem de melhor...
— O quê Nona? O quê tem de melhor nos livros?
— Gente, Drica! Gente como eu e você, sonhando, sentindo saudades, vivendo e aprendendo que sempre algo de novo pode acontecer. Como agora mesmo estou aprendendo com você.
— Não sei não, nona, parece meio complicado, mas... é como quando a menina da história chuta o bandido e corre e a gente fica tão feliz como se fosse a gente?
— É sim, Drica, isso mesmo.
— Vó...
— Diga, meu anjo, o que é?
— Você me dá um livro?
Ganhei não apenas um, mas vários, e dias depois dessa conversa vovó resolveu viajar com um monte de outras avós e avôs, acho que a culpa, de algum modo, foi minha, mas nunca contei pra ninguém, principalmente para meus tios ciumentos, quando ela voltou com um novo avô, e ficavam os dois, horas lendo juntos, cada um com seu livro, só parando pra um sorriso. Quando tenho saudade da nona, é nos seus livros que mato a saudade, e fico como ela, olhos marejados ao infinito, depois uma felicidade leve me inunda... como um abraço da própria vida.
Um comentário:
Hey!
Adorei o teu blog!
Já estou a seguir-te ;)
Cheers!
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