Henry Evaristo foi embora.
Estamos de luto, pois nosso amigo já não se encontra entre nós. Hoje, 16
de fevereiro de 2010 foi o triste dia da sua partida.
Deixou
esse mundo de tristezas e alegrias, partiu para universos desconhecidos.
Henry Evaristo foi embora e choro de saudade do contador de histórias,
do escritor talentoso de raciocínio agudo, de olhar poético e rara
sensibilidade musical. Choro por saudade de um amigo fascinante.
Neste
universo virtual, cada vez mais os laços são reais, amizades
verdadeiras são construídas e aqui, Henry tornou-se conhecido por
muitos admiradores do seu trabalho; aqui, afirmou, negou, comprovou,
discordou e disse o que pensava sobre tantas coisas, nem sempre sendo
entendido, mas ao mesmo tempo, conquistando a amizade e o respeito de
muitas pessoas. Sei que não choro sozinha. Sua falta será sentida em
vários cantos do Brasil e do mundo.
Henry
Evaristo foi embora. Nós ficamos. Órfãos de seu riso, de sua alegria e
de sua tristeza, órfãos de nosso mestre das letras.
Mas
a marca de sua passagem por nossas vidas ficará como tatuagem nas
lembranças de uma risada, nas palavras pinceladas em tons de melancolia,
na ironia, na ternura de um comentário qualquer. Sua presença ficará
marcada nos poemas surpreendentes, nos contos de terror e solidão que
legou a este mundo obscuro, nos pensamentos afiados e na memória da
presença querida que nos alentava. Com a memória nestes momentos escrevo
e permito que a emoção carregue as cores da saudade.
Henry
voltou para seu mundo, seu velho e onírico mundo de aromas de primavera
e cores fantásticas. E lá, nos reencontraremos para sentir na brisa
confortante das mais belas colinas, o carinho desta amizade que se faz
eterna.
Henry
Evaristo foi embora, talvez para nós, cedo demais. Mas deve ir em paz,
sua lembrança sempre estará conosco. As lágrimas secarão, mas o carinho
nunca.
Até
mais meu amigo. Até qualquer hora.
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