A mulher vasculhante
menina-se em busca
de momentos encravados,
lavras de recordações...
um azul rasgado de brancos
Ali a soledad se fez irmã
por algumas eternidades...
menina-se em busca
de momentos encravados,
lavras de recordações...
um azul rasgado de brancos
uma guria em fuga.
Devagar, olhos aflitos a divagar
telhados fazem-se de trampolins
ou de reinos completos e complexos.
telhados fazem-se de trampolins
ou de reinos completos e complexos.
Os olhares, blue alcançado
delírios de mares areosazul matizes em deleites
melancólica serenidade
olhares compridos, perplexos
universos de azuis
nuvens em brancos traços
e por fim perfumes vermelhos
em fogo
em terra
por-do-sol
ao longe vozes clamantes
em desperdícios fônicos
de mães e irmãos.
Tanto céu, envolventes silêncios
jamais confessaria
não diria
nunca esqueceria
aquele secreto fascínio
do chamado do vento nos cabelos
nos vestidos longos
murmurando entre galhos
segredos tão meus
somente sonhos e pensamentos
só sorria.
só olhava
só sentia
só...
olhares compridos, perplexos
universos de azuis
nuvens em brancos traços
e por fim perfumes vermelhos
em fogo
em terra
por-do-sol
ao longe vozes clamantes
em desperdícios fônicos
de mães e irmãos.
Tanto céu, envolventes silêncios
jamais confessaria
não diria
nunca esqueceria
aquele secreto fascínio
do chamado do vento nos cabelos
nos vestidos longos
murmurando entre galhos
segredos tão meus
somente sonhos e pensamentos
só sorria.
só olhava
só sentia
só...
Ali a soledad se fez irmã
por algumas eternidades...
Um comentário:
A solidão pode ser um delicioso vício, principalmente se cultivada... estar a procura de si é um "sempre" na sensibilidade poética.
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