A bunda, que engraçada...


Por fim, sempre resta a bunda! Pode-se expor na janela do ônibus, para que do outro lado, aqueles, os outros, as vejam brancas, bronzeadas, lisas ou mesmo cabeludas... Ora, são apenas bundas, mas oh! Oh poder que tem essa anatômica redondilha... Se um concurso concorrem poeticidade e dramas de origens diversas, e se o poeta arte conversa sobre seu lirismo, ora, e daí? Havia uma bunda, e por ela, por esta bunda, eles buscavam, e no principio era o verbo, e a bunda fez-se palavra e falou de deuses e homem, e se fez palavra pois se fez som, ouviam-se seus sussurros... Ora, riem-se? Desconhecem o poder de uma bunda, gordinha e pálida em Oração, poesia e dor. E renascia letral bundura, pois a poesia também está nas nádegas, e por que não, com sentidos máximos, sentidos redondos, e não mínimos! Viva a bundalização, chegou com força e lirismo na nossa poesia de cada dia! Independente da busca, achou-se a bunda, e ela sobreviverá...




Um comentário:

Anônimo disse...

A bunda abunda, mas essa não é a de Drummond, é? Será que está falando do concurso de poesia? Não há como negar, e viva a bundalização, rss.

Anonymus

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