Mergulhar em águas sereno-turbulentas
De um rio-poema entristecido ou agitado
Percorrer o caminho e sempre se des-conhecer
A cada curva um segredo que revela-se.
Olhos rasos: esperar
O que não se prende
O que não sossega
Que divide-se
Que inquieta
Que multiplica-se
Que é fome
Que é feito fera
Que arde o corpo
E ao sentimento lacera
Certas noites
Na hora que-já-é-madrugada
Esperam olhos sonolentos
Imploram as estrelas: que ele venha
Com seus cálidos abraços aromas de azul
E com seus lábios de fome e sede
.......Se embriaguem
.............Se entorpeçam
..................Se enlacem feitas rimas
Num surreal poema.
O corpo sente e pressente
A ausente presença inspira: ciúme-suspiros: desejos
Aos sonhos noturnos pedidos
Aos lábios um beijo
Aos corpos um enlevo
E a cada madrugada
Um suspiro a lua enamorada
3 comentários:
Tânia,
É indescritível a beleza e pujança da tua poesia.
Bjins meus, Betha.
Gostei...vou passar mais vezes...
vem no meu! Serás bem-vinda!
lindo demais seu blog! parabéns
a intensidade dos anseios, das cores com q são pintados... gostei bastante.
e fico feliz q tenha gostado do poema do Hernandez no meu blog. Adoro a gravação do Serrat tb...
Sempre bem-vinda qndo quiser passar por lá.
Abraços
Postar um comentário