Um pôr-do-sol sangrando no azul
Aromas da tarde indo embora
E num ávido deslumbre
Um pôr-do-sol latejante
Soluçando-me de vermelho
Em pálido azul os restos do dia
Murmuram da vida segredos rubros
Sozinha, estou tão sozinha
Queimo em fátuo fogo
Fecho os olhos rasos
E lágrimas não deslizadas
beijam meus cílios largos
O sol regendo orquestra aquarelal
Desvenda mágica e eterna sabedoria
Parte sangrando todos os dias
E vem resplandecente a cada manhã
Um comentário:
Uma rica Literatura de dejesos atravessa suas palavras, desejos de sonhos ramânticos.
Muito bom. Valeu.
Postar um comentário