Vem!


 

















Vem! Seu beijo noturno desveste
Com olhos de mistério e prece
Estremecendo dor lancinante
Aquece-me o colo suspirante

Vem! Sorver languescentes volúpias
Mil afagos afastando angústias
Mergulhamos num mar de carinho
Embriaga-me de sua boca em vinho


Faz-me de seu cálido regaço
Repouse suspiros neste abraço
Inundando a brisa, sonata irreal
 
Entrelaçando tato, paladar surreal
São ternuras, lascivas sementes
Pés desnudos em bailado ardente

Um comentário:

Aмbзr Ѽ disse...

loucura de poema. delicadamente e deliciosamente erótico.

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